Cadeados do amor em Lisboa

Quem se lembra do post que fiz sobre os cadeados do amor na Ponte do Brooklyn?

Em Lisboa eu encontrei amor de Fábio com João, amor de Célia com Thomás, amor de Catarina com Cláudia, amor de Phillip com Maureen, amor de André com Lily e até o amor de um Forever Alone…

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Essa semana passeando por Lisboa encontrei mais desses cadeados românticos em lugares diferentes da cidade. Lá do alto do elevador de Santa Justa, onde vi os primeiros, tirando várias fotos e me deparando com cadeados de casais de todos os tipos, eu não pude deixar de imaginar como teria  sido cada cena. Apaixonados, trocando beijos e abraços, jurando amor eterno, ou apenas desejando juntos que aquele friozinho na barriga perdurasse ainda por bastante tempo.

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Quantos anos essas pessoas tem? Onde elas estão agora? Será que voltam de tempos em tempos para ter certeza que o cadeado continua ali? Ou fizeram uma promessa daquelas que é preciso esperar dez anos para se saber o que aconteceu? Fiquei sonhando acordada, sentindo a energia de Lisboa lá de cima e torcendo para que cada um desses casais ainda tenha o amor no coração e as borboletas no estômago. Desejei que cada um deles pudesse ter um amor de contos de fada.

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Acho que estar apaixonado é uma das melhores sensações da vida. E não acho que isso tenha a ver apenas com estar apaixonado por outra pessoa. Por mim, eu teria prendido um cadeado Eu ❤ Vida sem problema algum! Uma das coisas que eu mais gostei, foi de encontrar os cadeados em lugares diferentes. E se ao invés de sobrecarregarmos as pontes e jogar nossas chaves por aí, cada um tivesse um cantinho especial no mundo para eternizar nossos amores?

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Eu agora quero escolher um bem querido para ser meu segredo com a vida… Ando tão feliz que quase não cabe mais em mim, preciso transbordar e colocar toda essa felicidade para o mundo também.

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Ai, Lisboa… tem trazido à tona o melhor de mim!

 

 

 

Doce Crise em Lisboa

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A notícia surpresa chegou: minhas crises estarão em Lisboa durante esse mês!

Como vocês sabem, comecei o blog depois de sair do meu emprego e depois de ter ficado sem férias por quatro anos. Tirei um mês para mim, fui para Nova York, Richmond e Washington e, agora, como a vida é boa, ela me trouxe para Lisboa a trabalho!

Mas como nem tudo é um mar de rosas e este é um blog sobre crises, vamos a elas! Tudo começou com um chororô danado de pré-saudade do meu namorado e da minha família e um lindo atraso de cinco horas do voo. Eu disse CINCO. E isso nunca tinha me acontecido antes. Pela primeira vez na vida, eu precisei transportar medicamentos em um avião e os danados precisavam ser conservados em geladeira. O que aconteceu? Mesmo com o frio de São Paulo, mesmo com uma porção de gelos dentro do isopor, mesmo comigo falando sobre eles o tempo todo, mesmo conseguindo um espacinho na geladeira do avião… Quando finalmente fui abrir a embalagem: metade da quantidade estava estragada e foi para o lixo.

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Mas, chegando a Lisboa, nosso hotel (meu e da menina que veio comigo (calma que eu já explico tudo)), era lindo e confortável. Todo preto (não tô brincando, gente, até o banheiro era preto), mas lindo e confortável. O problema é que eu não sou muito boa de sono em aviões e fuso-horários. Dormi super cedo, acordei no meio da noite, não durmi mais e fui para o meu primeiro dia de trabalho na editora um CACO. Estilo zumbi.

Mas então, o que é que eu vim fazer aqui? Para quem não sabe: eu faço livros. Sou editora e desde 2009 trabalho no mercado editorial do Brasil. Vim para cá para fazer um treinamento em uma editora portuguesa que abrirá a filial no Brasil ainda este ano. Eu e a Vitoria, que é dona do blog A Vi Viu, estamos aqui em Lisboa aprendendo a viver esta nova vida por um mês enquanto trabalhamos com o que é uma paixão para nós duas: livros.

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Para ser sincera, o que nos tem deixado mais apaixonadas nesses dias é nosso apartamento e as vistas lindas que temos ao redor… A paisagem que vemos do nosso banheiro é um privilégio e transmite uma calmaria tão grande que qualquer crise vai embora.

(Podem ficar babando com a nossa “morada”. Não é liiiinda? A última foto é a da vista do banheiro.)

E é assim que eu sempre tento levar meus dias. Vivo de fúrias e doçuras e acho que essa é a melhor forma de viver a vida, aproveitando todos os momentos, mesmos os ruins, para poder perceber com toda a sensibilidade a beleza das coisas boas.